A próxima semana será a última antes da eleição que ocorre no dia 2 de outubro. Nela decidiremos o futuro do país por mais quatro anos, escolhendo presidente, governador, senadores e deputados. A tensão está no ar e a atenção toda está nos encontros que teremos entre os candidatos a presidente nos próximos dias, durante os debates.
Os projetos de país dos dois principais candidatos são muito diferentes. De um lado Lula, que oferece à população um Estado forte, com programas sociais em todas as áreas, mais alimento na mesa do cidadão, desarmamento e desencarceramento para crimes pequenos, revogação de teto de gastos, volta do imposto sindical, inclusive oferecendo picanha aos brasileiros, mas traz consigo uma carga muito negativa oriunda de todo um passado voltado à corrupção para a manutenção do partido no poder.
De outro lado temos Bolsonaro, que se apresenta como um patriota, tem atitudes rudes para com a imprensa e se compromete a melhorar a economia através de oportunidades para empreendedorismo, impostos mais baixos e com baixa tolerância para a corrupção. Para este candidato o melhor programa social é o trabalho e ele propõe ainda que o cidadão tenha direito de se armar e que as medidas punitivas sejam mais duras, mesmo que para pequenos crimes.
Escolher entre as duas propostas é o que teremos que fazer na próxima semana, pensando no futuro do país e no nosso próprio futuro.
Reformas administrativas, políticas e tributárias são primordiais para a melhoria da vida do brasileiro e para trazer mais respeito aos cidadãos. Uma reforma no judiciário também é necessária e importante para dar estabilidade jurídica ao país.
Pense bem em quem você vai votar, para qualquer cargo que seja. Suas escolhas irão nortear o país por alguns anos, mas se escolhermos errado, o estrago é muito mais difícil de consertar. Veja os exemplos da Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia. Não dá prá acreditar em propostas mirabolantes e desprovidas de verdade.