Jesus Cristo não veio revogar a lei ou os profetas. Ele próprio disse: “Eu não vim para revogar, e, sim, para cumprir” – Mt 5.17. Ele, dando o exemplo, condena e rejeita toda fé, culto, ensino e confissão que corrompe, expande, adultera, faz acréscimos à Escritura. Jesus Cristo, em verdade, condena e rejeita todo ‘fedor e imundície’, por assim referir, do que não apazigua consciência que faz a gente buscar justificação fora ou à parte da graça, fé, Cristo.
Jesus Cristo não nega que houve, no Antigo Testamento, pessoas crentes. Eles tinham a lei, os patriarcas, os profetas. E, nem sequer nós, hoje, devemos negar que haja e continue tendo Batismo e Evangelho apesar da inovação humana de teologia, culto e fé. A questão, crucial, é que tenhamos em curso junto e entre nós o verdadeiro Batismo, o verdadeiro Evangelho, etc. A proclamação de Jesus convoca os Seus discípulos e as Suas discípulas a condenar e rejeitar a ‘lambuzeira’ que não faz e nem sequer mantém as pessoas cristãs. E, os escribas e fariseus, por exemplo, já que Cristo salga e ilumina, publicamente, com ódio dEle, interpretam e distorcem o Evangelho por Ele proclamado. Eles, com sua sórdida e bichada doutrina, renegam e rejeitam o que o Evangelho de Jesus Cristo pode e quer expurgar em nós.
Ao longo da história, o diabo, o mundo e a carne tentam silenciar a Jesus Cristo, a Escritura, o Evangelho, a Igreja cristã. Que triste é isso! Jesus Cristo diz: Eu não vim trazer outra lei ou uma lei nova, e, sim, tomar essa mesma Escritura, por exemplo, de vocês, que a deturpam, e destacá-la devidamente, para benefício, proveito e salvação das pessoas que creem em Mim. E, os Seus discípulos e as Suas discípulas, de verdade, ao longo da história, têm insistido na pregação pura do Evangelho e na correta administração do Batismo, da Ceia do SENHOR, do Ofício das Chaves. Ademais, eles e elas têm condenado e rejeitado, em Igreja e Sociedade, o que não coaduna com o que Jesus Cristo ensinou, fez e instituiu em nosso favor.
Se o Evangelho de Jesus Cristo é perdido, quem consegue expurgar o diabo de si, por exemplo? Nada deve e nem sequer precisa ser acrescentado à lei ou aos profetas. Só Jesus Cristo é quem vence o diabo, a morte, o inferno e todo o mal. E, é Ele quem abole toda e qualquer doutrina e ensinamento que mantêm as consciências das pessoas cativas, oprimidas, subjugadas, escravizadas e seduzidas pela justiça das obras. O apóstolo Paulo assevera que, de maneira nenhuma a lei é anulada pela fé, antes, estabelece a lei – Cf. Rm 3.31. Jesus Cristo não quis e nem sequer trouxe uma nova doutrina, como se a anterior não valesse mais. O que Ele faz? Ele prega, doutrina, ensina, apascenta de modo correto, para consolo e libertação das consciências escravizadas e subjugadas pela tradição e inovação humana. Tudo o que deturpa e é acréscimo na lei ou nos profetas faz com que não sobre nem compreensão e nem uso apropriado do que nos revela que nós precisamos de salvação e de um Salvador, na carne, que seja verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Visto que comprometimento com a lei ou com os profetas ainda não faz pessoa alguma cristã. Por outro lado, comprometimento com a pessoa de Cristo sem a lei ou os profetas não é discipulado cristocêntrico. As pessoas que recebem a totalidade de Sua promessa e comunhão, Jesus compromete com a lei ou os profetas. A revogação da lei ou dos profetas significa anomia, separação dEle. Porquanto, somente, Jesus Cristo pôde cumprir a lei ou os profetas, na integralidade, em nosso favor!
A lei ou os profetas não é Deus. E, nem sequer Ele é a lei ou os profetas. Foi e é pecado divinizar a lei ou os profetas. Bem como é pecado legalizar Deus. Somente Cristo é o Salvador!
