Se e quando o pai e a mãe são verdadeiramente piedosos e amam o seu filho e sua filha – o que é o seu dever – de verdade, então, o/a instruem e orientam alicerçados nas palavras e obras dos Mandamentos de Deus. Assim, mutuamente, reconhecem Deus e render-Lhe culto via invocação e fé. Junto a tais pessoas é bom estar, pois ensinam a cultuar Deus e mostram como se quebra a nossa vontade carnal a serviço da vida e da verdade. A vontade carnal, por amor a Deus e ao próximo, deve ser, constantemente, afogada, pois foi Deus quem disse que devemos honrar pai e mãe. Se cada integrante da família faz o que Deus quer façam ou deixem de fazer a vida coletiva é bem-aventura para além da vida transitória. Pois a vida alegre e feliz podem ser viabilizadas pelo ser humano como agente e promotor delas, mas não a primeira. Viver a filiação ao modo dos Mandamentos de Deus requer vocação e atitude maviosa inspirada pela fé que ama o conteúdo deles e o Seu autor.
A vontade carnal do filho e da filha precisa ser suplanta pela divina, quanto mais cedo, melhor. E, isto de tal forma que não aprendamos a viver de forma alienada daquEle que nos concedeu a vida e que é o autor e mantenedor da verdade contida nos dez Mandamentos. Por natureza nós somos carentes da justiça original e fazemos todo possível para empoderar o velho Adão e a velha Eva em nós. E, desse modo nós nos tornamos os nossos próprios ídolos e rejeitamos, de pronto, a Vontade de Deus válida para toda gente. Tal filho/a governado/a pela própria natureza e verdade autoproduzidas não dá ouvidos ao que Deus diz: “honrarás!” Alias, será que nós não deveríamos voltar a aprender o que significa ser representante de Deus no mundo?
A natureza humana não quer honrar ao modo de Deus. Ela quer fazer o que lhe é aprazível e razoável. Logo, não é de estranhar que a maldade se evidenciou no relacionamento desprovido de fraternidade já nos dois primeiros irmãos: Caim e Abel. Mundo melhor e vida melhor exigem e convocam todos os filhos e todas as filhas a honrar pai e mãe, representantes de Deus no mundo. Se e quando nós respeitamos Deus como nosso Pai em Jesus Cristo, então, se evidenciam as boas obras de Deus.
Pai e mãe que tem a Palavra da Verdade como a Verdade ensinam e disciplinam o seu filho e a sua filha com maviosidade. E, em agindo assim, lhes prestam um enorme serviço solidário, pois ajudam a ele/a a resistir a alienação de Deus. Pai e mãe que querem ser honrados, com justiça, afogam a vontade da natureza corrupta em si mesmos. E, quando disciplinam o filho e a filha o fazem pela fé na Palavra de Deus tendo como fundamento a bem-aventurança da alma e do espírito, ainda que a natureza humana corrupta acolha de má vontade a disciplina. Por isso mesmo o mau caráter e o mau gênio filial, sempre, tem fundamento na ausência e insuficiência de aprendizado e frutos consequentes do que Deus ensina nos Seus Mandamentos.
