A promessa que a doutrina de Cristo expõe na primeira bem-aventurança é: “pois deles é o Reino dos céus” – Mt 5.3. Esta, sem sombra de dúvida, é uma grande, excelente e maravilhosa promessa que, por estarmos dispostos a ser pobres no coração e perante Deus e a não dar valor idolátrico a bens terrenos e terrenais, temos, como pessoas crentes em Jesus Cristo, recompensa um belo, maravilhoso, grande e eterno bem no céu. E, pelo fato de que nos desfizemos da confiança no terreno e terrenal, colocando-os com tudo o que temos e somos a serviço do Reino de Deus e da Sua justiça em Igreja e Sociedade, iremos receber como recompensa surpreendente: a dádiva de ser uma pessoa herdeira do céu com Jesus Cristo.
A promessa real e objetiva de Jesus Cristo – “pois deles é o Reino dos céus” – estimula e deveria estimular, em Igreja e Sociedade, se quiséssemos ser cristãos/ãs e se acreditamos que as Suas palavras são verdadeiras, a você e a mim, existencialmente. No entanto, praticamente ninguém pergunta por aquEle que fez a promessa. Note: quem fez a promessa é o Filho unigênito de Deus. Ademais, com exceção de duas pessoas que se tem conhecimento, todas experimentaram a morte e o morrer. E, nenhuma, também que as que foram elevadas aos céus não levaram nada dos bens terrenos e terrenais. A promessa de Jesus Cristo quer e deve adentrar no nosso coração, mente e espírito. Nada de deixar entrar o que Ele doutrinou num dos ouvidos e nem sequer permitir que sai do outro sem que nos edifique, pastoreie. Triste e terrível, senão, repugnante, são a fé e a vida de quem não se importa com Jesus Cristo e nem ainda com a Sua pregação. Importa que magnifiquemos a Ele, crendo na Sua doutrina.
Por meio da promessa contida na primeira bem-aventurança Jesus Cristo mostra que ninguém consegue entender isso, a não ser quem já seja uma pessoa verdadeiramente cristã, pela fé nEle. Porque tanto esse artigo e todos os que lhe seguem são puro fruto da fé, que o próprio Espírito Santo tem que produzir no nosso coração pecaminoso, por natureza. Em quem não existe ou não foi colocada em curso a fé que Deus quer que em nós exista, o Reino dos céus, igualmente, ficará fora. E, nem ainda podem seguir humildade de espírito, mansidão, etc. e remanescerá, somente, cavar e ratinhar, desavenças e rixas por bens terrenos e terrenais. Ou não? Uma boa pergunta que fica é: se fossemos verificar nos anais da história será que não vamos no deparar aí com muito conflito por bens terrenos e terrenais inclusive entre famílias e familiares, mesmo que batizados/as em nome do Trino Deus? Certamente, para nossa vergonha. Porquanto em corações mundanos e carnais Jesus Cristo e Sua doutrina nada representam, inclusive, ou apesar de serem parte de corpos batizados em nome de Deus Pai, Filho, Espírito Santo. Assim, jamais aprenderão nem experimentarão o que é ser humilde de espírito, nem irão crer e valorizar o que Ele diz e promete com vistas ao novo céu e à nova terra. E, neste sentido conviria, sim, pesquisar o fruto do ensino, da doutrina e da pregação de Jesus Cristo, se é que deu frutos, nas autoridades religiosas, políticas e sociais da época dEle.
Jesus Cristo arranja e ordena as coisas de tal maneira por causa das pessoas que O ouvem e creem, que querem ser humildes de espírito em nome e por amor de Deus, que sejam beneficiadas, para além de tudo o que é terreno e terrenal. Não obstante, o contrário também é verdadeiro. A pessoa incrédula tem de ser pobre em nome do diabo e não tem dele nenhum agradecimento por isso. Triste, mas é história real e constatável, à profusão.
REINO DOS CÉUS
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