TESTEMUNHO E FÉ

Ah se nós – mais gente – se déssemos conta do quanto urge descobrir a vida bem-aventurada e digna de ser felicitada: a que tira consequências da fé nos Mandamentos de Deus! Então, por um acaso a vida e em Igreja e Sociedade não seria permeada de obras boas, partindo do lar? Porque fora da fé que Deus quer que em nós exista e determina o existir humano que Ele planejou e ordenou todas as obras estão mortas ou, no mínimo, morrendo, por mais que brilhem na aparência e por melhor que sejam a sua designação humanas.
Cada um de nós, em Igreja e Sociedade – repito –, pode tirar uma prova e uma medida, com critérios claros e objetivos, abonados nos Mandamentos de Deus para examinar se realmente está na fé e se ela tem desdobramentos reais e corpóreos em sua vida e relacionamentos. Tal atitude revelará, já que em nossa cidade, basicamente, todos/as nós somos batizados/as em Nome do Trino Deus, se cremos, que tudo o que não provém da fé é pecado – Rm 14.23, parte. Ademais, se tornará consciente se pratica boas obras para galgar méritos diante de Deus ou se elas são motivadas pela fé que assegura que somos filhos e filhas de Deus por graça mediante a fé em Jesus Cristo. A fé, dádiva rara e singular de Deus, dinamiza a existência da pessoa crente e batizada, de modo tal que a sua vida e história de fé está plena de boas obras à luz dos critérios justos e das premissas verídicas do juízo imparcial da Verdade.
Deus, o nosso único e suficiente SENHOR e Salvador, não somente nos oferece Jesus Cristo para que nEle creiamos, se é que queremos ser salvos/as do pecado, da morte, do inferno e de todo o mal, mas, também, nô-Lo apresenta como exemplo de obediência, de obras boas para que O sigamos e nEle permaneçamos eternamente, com Ele próprio diz em João 14.6: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim.” Jesus Cristo não pode ser acusado de falso testemunho, nem em relação às pessoas e nem muito menos em relação a Deus, o Seu Pai, que nos ensinou e deu os Mandamentos. Jesus Cristo, com Sua vida e obras, deixa claro como a obediência da fé ao oitavo Mandamento – “Não dirás falso testemunho contra o teu próximos” – revela obras boas que Deus ordenou e que há as que têm o ser humano e sua religiosidade como base e fundamento. As obras que são inventadas e ordenadas pelo ser humano são perigosas e facilmente reconhecíveis. Elas seduzem, corrompem e oneram o mundo, criam consciências intranquilas, obscurecem o Evangelho da Graça de Deus e enfraquecem a fé na Verdade de Deus para cada um/a de nós.
Mesmo negligenciando as obras boas – que existem, e que, somente, Deus inspira, promulga e julga – ao modo do entendimento e inteligência humanas, a pessoa já tem o bastante que fazer com todas as suas forças em função do Mandamento de Deus, jamais conseguindo realizar todas as boas obras que lhe estão ordenadas via mandamento. Fica a pergunta: por que procurar, então, outras obras de auto inventiva que não lhe são necessárias e nem estão ordenadas em relação à comunhão de fé com Deus e de amor ao próximo, negligenciando as que o próprio Deus significa como necessárias e ordenadas entre nós?
Zelar a fim de que não nos tornemos culpados/as diante de Deus e junto ao próximo e à próxima como gente que não fez ou deixou de cumprir o oitavo Mandamento é uma ação proeminente e consoladora! Fica a pergunta: nós ainda reconhecemos o oitavo Mandamento?

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Pastor Airton Hermann Loeve

Pastor Airton Hermann Loeve – Igreja Evangélica da Confissão Luterana no Brasil (IECLB) – Lapa/PR.
Entre em contato com Pastor Airton Hermann Loeve: pastor.air.ton@hotmail.com