Olá, amigo leitor! Como passou a semana?
Conforme a proposta do último artigo, falando um pouco sobre a “Sabedoria”, você conseguiu encontrar as suas três virtudes? E, o mais importante, está dando um foco especial para elas?
Hoje quero trabalhar contigo a virtude “Humildade”. Tenho encontrado, na caminhada de educador empresarial, muitas pessoas que acabam limitando-se, pelo medo passar por “arrogantes” ou “sabe tudo” ou, ainda, ouvir em tom sarcástico “ele(a) é um Bacharel em Humildeologia”.
Se auto sabotar é uma coisa séria e nisso encontramos vários exemplos: na hora de falar o que precisa é melhor ficar em silêncio. Afinal, em boca fechada não entra mosca, dizem alguns. Já outros, diante de uma situação que precisa ser enfrentada, dizem que “mais vale um covarde vivo do que um herói morto”. As justificativas são infinitas, porque existe uma grande confusão no que realmente significa ser “Humilde”.
A primeira confusão clássica que se encontra é querer comparar humildade com pobreza, como se a pobreza fosse uma virtude. Mas, o fato é que, quando definimos pobreza, chegamos a conclusão de que uma pessoa pobre é aquela que carece de recursos. E aí, me responda: você seguiria o exemplo de alguém que carece de recursos? É como pedir conselho financeiro ao cunhado quebrado! Pense nisso por um minuto!
Das diversas definições que encontrei sobre humildade a que mais impactou a minha vida foi: “Humildade é se posicionar de forma consciente diante das outras pessoas”. Você busca a sua vocação e vive a sua vocação. Isso significa que se você, amigo leitor, nasceu para ser rei, será humilde sendo rei, se você nasceu para ser um vendedor, será humilde assumindo a posição de vendedor, e não educador. Percebeu?
Quando nós assumimos a nossa posição na vida realmente começamos a ser humildes, vemos que precisamos de outras pessoas para complementar aquilo que está fora da nossa posição, podemos conviver sem ser mais ou menos, simplesmente nos completamos. Muito diferente de ser pobre e carente. Aqui se estabelece uma relação de troca e, por incrível que pareça, também começamos a admirar mais as outras pessoas, vendo que elas são como nós, seres humanos, que buscam o seu lugar na vida, que têm medos, que têm sonhos, que choram e que são pessoas, mesmo que ainda não tenham encontrado a posição delas.
Nesta semana pense um pouco sobre o quanto você está sendo humilde de verdade diante das situações. Você tem assumido a sua posição ou não?
Faz sentido para você?
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